domingo, 5 de agosto de 2012

7 ano - Resumo capítulo 8

Capítulo 8 – O Brasil sob o domínio colonial Português
Sabemos que a colonização das terras que pertenciam a Portugual (ocupação com intenção de obter lucros do território) não foi realizada imediamente, somente após 30 anos. A decisão de começar a colonizar estas terras descobertas foi consequência da situação econômica de Portugal que começava a não Ter mais lucro com suas colonias das Ásia e também o risco que existia de perder a posse para outras nações, principalmente a França que já vinha estabelecendo fortes em algumas localidades e também conseguia travar uma boa relação com os habitantes nativos da terra.
Portugal decide então ocupar as terras explorando-as com a plantação de cana de açúcar. Este produto, o açúcar, era muito desejado na Europa e tinha o preço muito alto, e Portugal já tinha a experiência da plantação em suas colônias nas Ilhas do Atlântico na África, que possuíam um tipo de clima e solo muito parecidos com o brasileiro.
Assim, a terra descoberta passou a fazer parte da relação de colonato. Deveria fornecer à sua metrópole os produtos que interessassem ao mercado europeu e comprar dela os produtos que precissasse consumir. Só poderia comercializar com sua metrópole (pacto colonial) e estava submetida politicamente ao governo do soberano português. Existiam cargos políticos na colônia porém estes eram ocupados por pessoas de confiança do rei e geralmente eram portugueses. Ao longo do tempo começou a surgiu uma elite colonial que passou a participar politicamente por meio das Câmaras Municipais, que eram órgãos representativos, formados por três ou quatro vereadores, tesoureiros e escrivãos, subordinados a um juiz. Estas pessoas eram escolhidas pelos chamados homens bons que em sua grande maioria eram os propritários de grandes extensões de terras, formadores da elite local e por isso também donos do poder.
Em 1532 foram plantadas as primeiras mudas de cana de açúcar no Brasil, inicialmente em São Vicente e depois nas demais capitanias. A capitania que prosperou foi a de Pernambuco em razão de seu clima quente e úmido, os rios perenes ( aquele em que sempre há água corrente diferente dos intermitentes), o solo de massapé ( solo muito fértil) e também uma maior proximidade de Portugal.
A parceria com a Holanda foi de fundamental importância pois Portugal não possuia tecnologia para refinar o açúcar e também necessitava de embarcaçao para transporte e distribuição do produto no mercado europeu. Também era necessário um grande capital inicial para comprar escravos e organização de todo o engenho o que era emprestado pelos holandeses.
Para a produção do açúcar era utilizado a mão de obra escrava trazida da África, grandes extensões de terras praticando a monocultura.
As grandes propriedades rurais destinadas á produção de açucar foram os engenhos. Ali se plantava e se fabricava o produto para o envio à Europa.. Eles se localizavam próximos ás matas e á beira de rios, pois ali dispunham de solo fértil, abundância de lenha e e água doce, esta para o consumo humano, do gado e também para o uso nos engenhos, prensas e moinhos.
As terras utilizadas para a montagem do engenho foram doadas aos chamados homens bons pela coroa portuguesa. Estes homens em Portugal normalmente pertenciam a baixa nobreza, militares ou navegadores. No Brasil eram considerados verdadeiros reis, donos das terras e do poder local. As terras eram chamadas sesmarias, grandes extensões de terras. No engenho havia a casa grande, a propriedade do senhor, o canavial, a capela, a senzala

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