sábado, 6 de outubro de 2012

Capítulo 10 – Os movimentos do Brasil colonia século no século XVII

União Ibérica – Fato acontecido a partir da morte do rei Português D. Sebastião que morreu ao participar de uma batalha no norte da África contra os mouros,sem deixar herdeiro para o seu trono. Seu parente mais próximo era o rei espanhol que assumiu o trono das duas coroas. Este episódio está relacionada com a expansão do território brasileiro, já que durante 1580 a 1640 os mesmos rei sque governaram a Espanha  também governaram  Portugal. Durante este periódo não houve preocupação com a fiscalização das fronterias do território brasileiro, o que possibilitou uma ampliação ao que foi estabelecido no Tratado de Tordesilhas.

A invasão holandesa no Nordeste açucareiro – Holanda inimiga da Espanha é retirada da relação comercial com Portugal durante a Uniao Ibérica. Descontente com o prejuízo pela perda do parceiro comercial resolve invadir o nordeste açucareiro e após 2 tentativas consegue se instalar em Recife – 1630 a 1645 – por 15 anos

Os Bandeirantes e a escravização dos povos indíginas – colonos pobres oriundos de São Vicente, caçam indiginas no interior brasileiro para utilizá-los como mão de obra ou para vendê-lo. Buscam também encontrar metais preciosos como os encontrados nas colonias espanholas. Nestas ‘’andanças’’ pelo territorios desconsideram as linhas estabelecidas no Tratado de Tordesilhas . Suas expedições dao origem ao surgimento de povoados ampliando consideravelmente no território

Filme para o assunto : A missão
TÍTULO DO FILME: A MISSÃO (The Mission, ING 1986)
DIREÇÃO: Roland Joffé
ELENCO: Robert de Niro, Jeremy Irons, Lian Neeson, 121 min., Flashstar

RESUMO

No século XVIII, na América do Sul, um violento mercador de escravos indígenas, arrependido pelo assassinato de seu irmão, realiza uma auto-penitência e acaba se convertendo como missionário jesuíta em Sete Povos das Missões, região da América do Sul reivindicada por portugueses e espanhóis, e que será palco das "Guerras Guaraníticas.
Palma de Ouro em Cannes e Oscar de fotografia.

CONTEXTO HISTÓRICO

Ao longo dos séculos XVI e XVII várias missões católicas foram criadas pelos jesuítas na América do Sul. Surgidas no século XIII, com as ordens mendicantes, esse trabalho de evangelização e catequese, desenvolveu-se principalmente nos séculos XV e XVI, no contexto da expansão marítima européia.
Embora tivessem como objetivo a difusão da fé e a conversão dos nativos, as missões acabaram como mais um instrumento do colonialismo, onde em troca do apoio político da Igreja, o Estado se responsabilizava pelo envio e manutenção dos missionários, pela construção de igrejas, além da proteção aos cristãos. Na análise de Darcy Ribeiro em "As Américas e a Civilização", as missões caracterizaram-se como "a tentativa mais bem sucedida da Igreja Católica para cristianizar e assegurar um refúgio às populações indígenas, ameaçadas de absorção ou escravização pelos diversos núcleos de descendentes de povoadores europeus, para organizá-las em novas bases, capazes de garantir sua subsistência e seu progresso".
Durante o século XVIII o movimento missionário enfrentou problemas na América do Sul, em áreas de litígio entre o colonialismo espanhol e português. No sul do Brasil, a população indígena dos Sete Povos das Missões, foi submetida pelo Tratado de Madrid (1750), um dos principais "tratados de limites" assinados por Portugal e Espanha para definir as áreas colonizadas.
Pelo Tratado de Madrid, ficava estabelecida a transferência dos nativos para margem ocidental do rio Uruguai, o que representaria para os guaranis a destruição do trabalho de muitas gerações e a deportação de mais de 30 mil pessoas. A decisão foi tomada em comum acordo entre Portugal, Espanha e a própria Igreja Católica, que enviou emissários para impor a obediência aos nativos. Os jesuítas ficaram numa situação delicadíssima, pois se apoiassem os indígenas seriam considerados rebeldes, e se contrário, perderiam a confiança deles. Alguns permaneceram ao lado da coroa, mas outros, como o padre Lourenço Balda da missão de São Miguel, deram todo apoio aos nativos, organizando a resistência desses índios à ocupação de suas terras e à escravização. Dá-se o nome de "Guerras Guaraníticas" para esse verdadeiro massacre dos nativos e seus amigos jesuítas por soldados de Portugal e Espanha. Apesar da absurda inferioridade militar, a resistência indígena estendeu-se até 1767, graças as táticas desenvolvidas e as lideranças de Sépé Tirayu e Nicolau Languiru.
No final do século XVIII, os índios já tinham sido dispersados, escravizados, ou ainda estavam refugiados, na tentativa de restabelecer a vida tribal, que os caracterizava antes das missões.

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial