sábado, 13 de outubro de 2012

6 ANO - RESUMO ROMA E EXERCICIO FIXAÇÃO

Pequeno resumo:
A cidade de Roma situa-se no centro da Península Itálica, região do Mediterrâneo, onde o solo fértil, permitindo uma intensa atividade agrícola.Na época da fundação de Roma, a Itália era ocupada por gauleses, etruscos, latinos e gregos.
A fundação de Roma data o ano 1000 a. C. aproximadamente. Tudo indica que, em sua origem funcionava como o centro de defesa contra os frequentes ataques etruscos.
No começo o povo dividi-se em patrícios, plebeus e escravos. Os patrícios eram aristocratas. descendiam de famílias nobres. Eram proprietários de quase todos os bens materiais, controlavam o governo e exerciam as funções políticas.
Os plebeus eram aqueles que não descendiam dos primitivos romanos. Esses foram se tornando muito numerosos, principalmente após as conquistas, quando populações inteiras foram subjugadas pelos exércitos romanos. No começo os plebeus não tinham direitos políticos nem eram considerados cidadãos romanos.
Os escravos eram os prisioneiros de guerras ou aqueles que tinham sido enjeitado quando crianças.
Os romanos deixaram uma herança rica na literatura, arquitetura, direito, escultura, na atividade militar, entre outras. Há várias versões sobre a origem de Roma, que, a partir de uma aldeia se transformou em um grande império.Um destas versões, considerada lendária, conta que a cidade foi fundada pelos gêmeos Rômulo e Remo, provenientes das tribos latinas da Europa Central. Outra versão, embasada em documentos e arqueologia, diz que a região foi povoada por várias tribos, como úmbrios, samnitas, sabinos e, posteriormente, dominada pelos etruscos. A história da Roma Antiga se divide em três períodos: Monarquia, República e Império. O Período Monárquico ocorreu entre 753 a.C. e 509 a.C., aproximadamente. Durante este período, Roma foi dominada pelos etruscos. Sob os reis etruscos, foram realizadas obras públicas, como drenagem de pântanos, construção de esgotos, templos, entre outras. Em 509 a.C., os romanos derrubaram o rei etrusco Tarquínio, o Soberbo, e fundaram uma república. A sociedade, neste período, se dividia em quatro classes principais. Os patrícios eram grandes proprietários de terras. Abaixo deles haviam os clientes, grupo de pessoas, geralmente plebeus ou estrangeiros, que davam terras aos patrícios e deles recebiam proteção. Os plebeus formavam a maioria da população, constituindo-se de pequenos agricultores, comerciantes, pastores e artesãos. Os escravos não tinham direitos políticos e muitos se tornavam gladiadores. Gladiadores eram guerreiros que lutavam em arenas. Seu nome deriva do gládio, espada utilizada por soldados. Sua função era entreter o público. Costuma ser dito que a estratégia das elites em desviar a atenção do povo da política através de comida e diversão era denominada Política do Pão e Circo. Entre os principais tipos de gladiadores, estavam o trácio, o murmillo, o hoplomaco, o retiário, entre outros. Cada um utilizava armas e armaduras específicas. Haviam vários tipos de lutas nas arenas romanas, como Ludus Magnus, lutas de gladiadores contra gladiadores; Venatium: lutas envolvendo animais; Naumachias: lutas com embarcações de grande ou pequeno porte; Equitarium: lutas envolvendo corridas de cavalo ou desafios de bigas. Algumas destas lutas deixavam evidente a tecnologia de arenas como o Coliseu, que foi construído entre os anos 70 e 90. Esta arena tinha uma aprimorada estrutura interna, engrenagens que permitiam inundações em lutas aquáticas, assim como cobertura externa. O Período Republicano ocorreu entre 509 a.C. e 23 a.C., aproximadamente. Neste período, Roma foi governada por dois cônsules. Estes eram auxiliados por senadores, responsáveis pelas finanças, assuntos externos e criação de leis. Durante períodos de guerras, a cidade podia ser governada por um ditador. República é uma palavra de origem latina que significa "coisa do povo".Porém, as instituições eram comandadas pelos patrícios, tendo os plebeus pouca ou nenhuma participação política. Esta situação se inverteu com uma luta entre patrícios e plebeus, que se estendeu por quase dois séculos, e que resultou na conquista de alguns direitos por parte da plebe. Dentre estes direitos, podemos destacar a Lei das Doze Tábuas, que definia direitos e deveres dos plebeus. Estas leis viraram referência no estudo do Direito. Foi criada a Lei da Canuléia, que permitia o casamento entre patrícios e plebeus. Estes conquistaram, também, o direito de exercer cargos sacerdotais e políticos. Além disso, surgiram os Tribunos da Plebe, que representavam os interesses dos plebeus no senado. A partir da República, Roma iniciou o processo de maior expansão territorial, conquistando toda a península itálica. A ambição dos romanos, porém, estava no além-mar. Na disputa pelo Mar Mediterrâneo, Roma entrou em conflito com Cartago, nas chamadas Guerras Púnicas, de 264 a.C. a 146 a.C. Puni era o nome latino dado a Cartago, antiga colônia fenícia. Houve três guerras, todas com vitória romana. Na primeira Guerra Púnica, Roma conquistou a ilha de Sicília, ao sul da Itália. Na segunda Guerra Púnica, um dos generais cartagineses, Aníbal, tentou atacar Roma por terra, com um grande exército. Foi derrotado em 202 a.C. Na terceira Guerra Púnica, Cartago foi completamente destruída. Assim, o Mar Mediterrâneo passou a ser controlado pelos romanos. A partir de então, outras conquistas posteriores consolidaram Roma como um dos maiores impérios da antiguidade. Estas conquistas refletiram em crescimento econômico, maior número de escravos e forte concentração de terras. A abundância de escravos, nas mãos de grandes proprietários de terras, gerou um desequilíbrio econômico e social. As lutas políticas fez surgir dois partidos rivais: o partido aristocrático, que defendia o interesse dos mais ricos; e o popular, que desejava redistribuição de terras. Nesta luta política se destacaram Tibério e Caio Graco, irmãos que tentaram um projeto de reforma agrária entre 133 a.C. e 121 a.C. Ambos foram assassinados. Algumas guerras civis deram origens a ditaduras militares, cujos governantes utilizavam o exército para se manter no poder. De 107 a.C. a 79 a.C. Mário e Sila assumiram o governo. Por volta de 72 a.C., o gladiador Espártaco comandou uma revolta de 70 mil escravos. Após algumas vitórias, Espártaco e seus seguidores foram esmagados pelo general Pompeu.
Os Triunviratos foram governos de três pessoas. Porém, desde o início o sistema mostrou-se falho, havendo disputas internas pelo poder. Por volta de 60 a.C., foi criado o Primeiro Triunvirato, composto por Crasso, Pompeu e Júlio César. Com a morte de Crasso, Pompeu e Júlio César disputaram o poder. Com a vitória de César, este se tornou ditador perpétuo de Roma, realizando reformas e diminuindo o poder do senado. Em 44 a.C., Júlio César foi assassinado em um conspiração no senado, encabeçada por Bruto, que César considerava um filho. Com a morte de César, foi criado o Segundo Triunvirato, composto por Lépido, Otávio e Marco Antônio. Na luta que se seguiu, Lépido foi afastado e Otávio venceu Marco Antônio. Com o poder nas mãos, Otávio foi proclamado imperador de Roma. Acaba, assim, a República e inicia o Império,que ocorreu entre 27 a.C. e 476 d.C. O Período Imperial, por sua vez, se divide em Alto Império e Baixo Império. O Alto Império ocorreu entre 27 a.C. e estendeu-se até o século III, aproximadamente. Os imperadores tinham poder quase total e geralmente eram considerados divinos. O primeiro imperador foi Otávio, denominado Augusto, que governou durante 41 anos. Este período ficou caracterizado pela hegemonia e prosperidade, denominado Pax Romana, que durou até o século III. Outros imperadores, que se destacaram, por bem ou por mal, foram Calígula, Nero, Tito, Marco Aurélio, Sétimo Severo, entre outros.os cristãos, grupo de seguidores das ideias de Jesus Cristo, foram fortemente perseguidos em Roma, em parte porque recusavam-se a adorar os deuses oficiais, assim como não prestavam culto ao imperador, por serem monoteístas. Apesar das perseguições, em 313, através do Édito de Milão, o imperador Constantino concedeu liberdade de culto aos cristãos. Mais tarde, o então imperador Teodósio proibiu cultos pagãos, medida que tornaria o cristianismo a religião oficial de Roma. O Baixo Império ocorreu do século III até 476, aproximadamente. Este período representou o declínio do Império Romano. Sufocado por uma crise militar e econômica, o Império foi dividido em dois: Ocidental, com sede em Roma; e Oriental, com sede em Constantinopla. Entre os fatores que causaram a queda da parte ocidental, podemos destacar o custo em manter os exércitos nas fronteiras; a perda de controle de regiões, devido ao tamanho do império; aumento dos impostos e corrupção, entre outros. A dificuldade em sustentar o exército, possibilitou o recrutamento de povos além das fronteiras de Roma, denominados bárbaros. A perda de controle das fronteiras também permitiu a migração cada vez maior destes povos. Assim, em 476, invasões violentas de povos bárbaros consolidaram a queda do Império Romano do Ocidente. O Império Romano do Oriente, porém, sobreviveu por mais alguns séculos.
 
EXERCICIOS DE FIXAÇÃO:
1 - A cultura romana incorporou vários elementos de outras culturas, inclusive, na esfera religiosa.
Sobre a religião na Roma Antiga, considere as afirmativas a seguir:
I. Os romanos, apesar de monoteístas, aceita­vam facilmente o culto de deuses de outros povos. Essa interação cultural pode ser ex­plicada pelo fato do Estado romano, envol­vido apenas com questões políticas, não ter se importado com assuntos religiosos.
II. A civilização romana praticava a tolerância e identificava-se com outros povos que cul­tuavam um único deus. Tais características foram fundamentais para a expansão do Cristianismo e sua adoção como religião ofi­cial do Estado romano, no século II d.C.
III. A religião romana, politeísta, foi se diversifi­cando à medida que Roma ganhava impor­tância política e econômica. Assim como os exércitos incorporavam novos territórios, a religião romana foi absorvendo deuses e cultos de outros povos.

2 - Vindos de diferentes lugares, vários povos foram se estabelecendo na
Península Itálica. Os etruscos habitaram o norte dessa Península a partir do
século VIII a.C. Descreva abaixo a influência dos etruscos para o
desenvolvimento de Roma.

3 - Os primeiros habitantes de Roma viviam em pequenos povoamentos e se
organizavam em gens. Com o passar do tempo, a população foi crescendo e
foram surgindo grupos sociais como os patrícios, os clientes e os plebeus.

Sobre esses grupos sociais, relacione as colunas.
a) Patrícios;
b) Clientes;
c) Plebeus;
(   ) Descendentes de famílias de estrangeiros, seguiam seu patrono,
auxiliando-o na guerra e trabalhando em suas terras.
(   ) Constituíam a maior parte da população romana, possuíam as terras
menos produtivas e estavam sempre endividados.
(    ) Concentravam todos os poderes político, militar e jurídicos. Possuíam as
melhores terras.

4 - Explique por que os clientes recebiam proteção jurídica dos patrícios.

5 - Sobre o trabalho diário e pesado do dia-a- dia em Roma é coreto afirmar:
a- estava a cargo dos plebeus
b- estava a cargo doa patrícios, que eram os mais explorados
c- estava a cargo dos escravos, que geralmente eram prisioneiros de guerra

6 - Leia e assinale a correta.A política do "Pão e Circo" tinha como principal objetivo:
a- expulsar a população pobre de Roma;
b- solucionar completamente o problema do desemprego das pessoas livres
c- evitar conflitos, pois os desempregados passaram a ter temporariamente seus problemas imediatos resolvidos.

7 - Em Roma os Patrícios eram:
a-homens livres, mas considerados como estrangeiros
b-os Aristocratas: grandes proprietários de terra e gado
c- os escravos, originários dos povos conquistados


3 Comentários:

Às 25 de outubro de 2015 às 10:38 , Blogger Larissa Merdeiros disse...

tem as respostas?

 
Às 25 de outubro de 2015 às 10:39 , Blogger Larissa Merdeiros disse...

tem as respostas?

 
Às 15 de agosto de 2018 às 13:23 , Blogger Unknown disse...

parabéns professora

 

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